Bom, após uma pausa alienante, estou voltando as considerações críticas que se passam nessa cabeça aqui.
Recebi um vídeo pela internet excelente que discute os ciclos de produção, consumo e descarte e como o padrão de vida altamente ligado ao consumo foram estabelecidos nos EUA. O vídeo se chama "A História das Coisas" ou "The Story of Stuff".
Será que somos como os norte-americanos? Certamente que ainda não, mas como tendemos a reproduzir os padrões deles, temos que tentar nos libertar desse paradigma do consumo.
Mas, se essa "libertação" é muito difícil, mesmo para quem tem uma visão crítica sobre o assunto, imagina para que nunca parou para pensar nos prejuízos causados pelo excesso de consumo!
O prazer de comprar atualmente é muito ligado a satisfação imediata e somos seduzidos e ludibriados a todo tempo por comerciais que nos mostram o quanto seríamos melhores e mais felizes se comprássemos mais coisas.
Nem vou escrever muito sobre isso, pois acho que o vídeo é muito bom e explica essas coisas muito melhor do que eu.
Acho fundamental esse questionamento sócio-histórico que a autora faz para entendermos como chegamos até esse paradigma do consumo exacerbado, e para que possamos tentar saltar rumo a um outro, independente do quanto isso seja utópico. Como o vídeo diz: o sistema baseado no consumo insustentável foi "criado por pessoas e como nós também somos pessoas, podemos criar algo novo".
Além desse vídeo, hoje assisti ao filme "Saneamento Básico". Ele é muito bom e divertido (como tudo feito pela Casa de Cinema de Porto Alegre e pelo Jorge Furtado que eu vi até hoje). Recomendo fortemente!
Dá para ler a sinopse do filme no wikipédia, mas resumindo, a história fala sobre uma pequena cidade no sul, que possui problemas provocados pela falta de saneamento básico, mas o município só dispõem de uma verba para a produção de filmes. Os moradores decidem utilizar a verba para o filme na construção de uma fossa, mas para isso, precisam produzir um filme para justificar o uso do dinheiro em questão.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário